Chegar na Inglaterra agora terá outro sabor... ahhhh que espetáculo. Vitória. Bah, nem dá para acreditar... França, Argentina, Inglaterra... só falta a Alemanha sair hoje também. Já pensou que maravilha???

Ok, meu café acabou... a torrada tá quase no fim... e eu tenho que trabalhar. Tá escuro ainda. Tá frio lá fora. E faltam 31 horas para eu deixar Porto Alegre!!!!

Bah, ontem foi muito engraçado... passei a tarde inteirinha jogando gamão e dominó. Tem que experimentar... vai lá no yahoo e joga um joguinho. O legal é que tu jogas com outra pessoa, de qualquer parte do mundo e a velocidade é tri normalzinha... assim.. não é demorado, sabe? Nem parece que tô com meu Lentium e minha conexão lerdinha com linha telefônica. Amei.

Sim, agora sou viciada em ler blogs e jogar na internet.

Eu nem acredito que já são quase 3 horas... tenho médico hj à tarde, como sempre. Será a última vez antes da viagem. Vai ser uma despedida. Sentirei saudades... mas sinto que nos últimos meses muita coisa melhorou... assim... houveram muitas mudanças e, com certeza, meu compromisso das segundas-feiras tem muuuuito a ver com isto.

Tá vou lá pra não me atrasar.

Quando você estiver planejando fazer algo 'diferente', tentar uma coisa nova, sei lá.. uma mudança de vida, comprar um carro, cortar o cabelo... não consulte muito as pessoas, ok?
Elas vão dizer que sua vida pode ficar pior, que este carro tem defeitos de fábrica e o cabelo? Mudar pra quê? Tá ótimo assim... e, definitivamente, você não fica bem de cabelos curtos.

Sabe, eu acredito que as pessoas não façam isto por mal. É por insegurança, talvez. Medo do novo, do desconhecido, da ousadia. Elas argumentam - negativamente - para elas mesmas, para tentarem se convencer das razões pelas quais elas não conseguem tomar estas mesmas atitutes.

Pô, vocês não fazem idéia de quanto comentário "animador" em relação a minha viagem eu já escutei.

Acho que os "avisos" sobre a possibilidade de eu ser deportada são os mais freqüentes. Seguidos por coisas como eu me perder... ou não conhecer o lugar, ou não falar a língua local ou se meu inglês será suficiente... sim, pq. o sotaque britânico é diferente.

Tem ainda os que me lembram que europeu é muito racista.

Preciso mencionar a parcela que diz que tudo lá é muito caro? E que... será que meu dinheiro vai dar? Ou então os que dizem "ah, se é pra ir até lá, então tem que ir em tal e tal e tal país". Sim, porque já me fizeram vários roteiros. Sem contar os que implicam com minha ida à República Tcheca.

Falar que o povo inglês é frio... bah... aliás, parece que todo mundo que eu conheço já morou na Inglaterra, tamanha a experiência que têm sobre os costumes/dificuldades locais.

Ah, quase ia me esquecendo do fator conforto. Sim, como poderei eu ficar num albergue na Holanda, e dividir um quarto com um bando de gente... e se eles forem isto, ou aquilo, ou aquilo e outro.

Passei um bom tempo sem usar o icq, por dois motivos:
1 - maior concentração de mala-sem-alça por IP que já vi
2 - meu computador que travava toda hora com o dito cujo
3 - mesmos papinhos de sempre
4 - a necessidade que as pessoas têm de ficar falando, o tempo todo, mesmo que seja merda.

Agora voltei a usar o icq. Até fico online (pq. uma época só ficava invisível), diminuiu o número de malas que me chamam pq. me viram no diretório do icq... dou mais cortadas nas pessoas quando querem ficar com um papo 'loooongo' sobre o nada... parece que as pessoas aprenderam que não é pq. a gente tá online que tem que ficar de papo.... e eu tô cada vez mais grossa!

Ahhh não tenho paciência, mesmo. Nunca tive.

Pra quem não conhece minhas "saudações cordiais e gentis" do icq... :

"Todo amor é eterno, se não for eterno nao é amor." (Nelson Rodrigues)

* Não dou autorização para pessoas com quem eu nem conversei, não insista.
Afinal, não é necessário me adicionar na tua lista, para conversamos.

* Dispenso "Oi, gata" , "de onde teclas" , "tem foto", "interessada em sexo virtual", "a,s,l", "como é que tu é".

Era para ter mais coisas... mas o icq limita o número de caracteres e tal. Esta foi a forma mais sucinta que eu consegui dizer fuck off, e explicar o porquê.

Este foi meu último final de semana em Porto... em casa... sei lá, de repente eu poderia ter saído pela cidade, ido no brique pela "última" vez, poderia ter feito tanta coisa, mas nem me animei a sair de casa. Isto pode querer dizer que fiquei curtindo minha casa, minhas coisas, minha mãe. Isto pode querer dizer que tô um pouquinho deprê por estar me afastando de tudo e de todos. Ou, por outro lado, pode querer dizer que todas estas coisas aqui já não importam mais e que anseio muito pelo que me espera, pela mudança, pela nova vida, pelo desafio.

Eu não sei... e também não acho que deva que ter alguma definição para o momento pelo qual estou passando, nem me justificar para as pessoas, nem para mim mesma.

Tem vezes que eu gostaria de não editar meus posts, simplesmente escrever o que vem à mente... mas não adianta, os dedos continuam com um implacável bloqueio.

Nos últimos dias as coisas têm estado muito boas. Ontem conversei com a Míriam, convidei para a minha despedida. Às vezes me sinto cometendo um crime. Melhor, sinto como se houvesse cometido um crime, um crime perfeito, mas crimes perfeitos não deixam suspeitos... pra ser sincera eu gostaria de compartilhar mais, e com mas facilidade.

Eu não quero, necessariamente, que todos concordem comigo, mas que possam argumentar com propriedade quando tiverem que fazê-lo, e não de forma passional e ignorante, que é o que sempre acontece quando resolvo "compartilhar" alguma coisa.

É difícil encontrar bons ouvintes. Hoje falei com a Nedi, a amiga do Beto. Foi bem bom. É tão bom quando a gente fala com alguém que te entende ainda que nem tudo precise ser dito. Ultimamente conheço muitas pessoas que gostam de falar, mas não de ouvir. Ouvir requer paciência, tato. Assim como falar, de certa forma.

Com o Luis Fernando, quando estamos "sintonizados", é tão bom conversar... naquele estilo em que os fatos não são ditos mas a essência é trabalhada, sabe?

Sinto falta da minha amiga Magda. A gente sempre conversou, sobre tudo. Sempre. Há anos não nos vemos. É interessante que mesmo quando ficávamos um tempão (anos) sem contato, conversávamos um monte... e na maior naturalidade, como se tivessemos tomado café da tarde juntas no dia anterior.

Onde andará a Magda?